ESA Euronews: No interior da f?brica de foguetes
O lan?amento de um foguete ? o culminar de um longo e minucioso processo de fabrico e constru??o que come?a em enormes f?bricas de foguetes como aquela que existe nos arredores de Paris.
? aqui que o foguete Ariane 5 ? literalmente talhado a partir de alum?nio s?lido e, aos poucos, vai ganhando forma.
“A fim de dar uma ideia da escala, o impulso na descolagem de um foguete como
o Ariane ? igual ? pot?ncia de duas centrais nucleares, e a bomba turbo que alimenta o motor do foguete tem a mesma pot?ncia que um comboio TGV”, afirma Michel Freuchet, Director de Foguetes, Astrium.
O que sai desta f?brica de foguetes ? uma combina??o entre pot?ncia, escala e engenharia de precis?o. Cada lan?amento a partir de Kourou na Guiana francesa ? cronometrado ao mil?simo de segundo.
Neste momento existem tr?s foguetes europeus preparados para voarem para o espa?o.
O maior ? o Ariane 5, capaz de transportar 10 toneladas para ?rbita; o Soyuz ? o “burro de carga” russo que leva uma carga de 3 toneladas enquanto o Vega ? o novo foguete europeu, concebido para transportar uma tonelada e meia de sat?lites para a ?rbita terrestre.
No entanto, o Ariane est? a ser remodelado – o Ariane 5ME ou Midlife Evolution, vai torn?-lo mais flex?vel devido ? capacidade para transportar 12 toneladas.
A capacidade de lan?ar dois sat?lites em duas ?rbitas diferentes ? a principal inova??o do Ariane 5ME – que conta com uma nova unidade de propuls?o na sec??o superior.
A evolu??o central ao n?vel do design foi a cria??o de uma parte superior com propuls?o pr?pria que pode ser ativada j? no espa?o.
Os engenheiros espaciais que trabalham nos foguetes europeus t?m que cumprir as expectativas dos clientes ao planearem designs futuros. O mercado dos foguetes enfrenta uma concorr?ncia crescente do Extremo Oriente assim como de empresas privadas nos Estados Unidos.
Olhando para o futuro, daqui a 10 anos, alguma da nova tecnologia que vemos no Ariane 5, tal como a sec??o superior com propuls?o pr?pria, ser? inclu?da no seu sucessor, o Ariane 6.
A Ag?ncia Espacial Europeia v? esta evolu??o como uma fase estrat?gica para fazer face ?s necessidades dos clientes comerciais e cient?ficos.